TROVAS
ALOÍSIO BEZERRA
Nasceu em Massapê/CE, em 25 de outubro de 1925. Aposentou-se como funcionário do Banco do Brasil.
Publicações: "Rimas do Coração"(sonetos), em 1952, "Minhas Trovas", em 1977 e "Que Glória é ser Trovador!", em 1981.
TROVAS DE VELHICE. Jaboatão dos Guararapes, PE: Editora Guararapes EGM, 2016. 58 p. ilus col. Editor: Edson Guedes de Moraes. Ex. bibl. Antonio Miranda
ANUÁRIO DA POESIA BRASILEIRA 1995. Organizador : Laís Costa Velho. Rio de Janeiro: CODPOE – Cooperativa de Poetas e Escritores, 1995. 116 p Doação do livreiro BRITO – RJ
TROVAS
Da existência e plenitude
acha, em belo envelhecer,
quem, na sua juventude,
juntou prudência e saber!
***
Da gente que não tem siso
nem mesmo discernimento,
palavras são como guizo
soando ao sabor do vento!
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Vinde, Justiça, quanto antes,
vinde ao Brasil, se podeis,
ensinar aos governantes
a praticar vossas leis!
***
Não pode ao povo carente
prometer melhores dias
quem leva vida indecente
de ganância a mordomias!
***
Quando te vejo sorrindo
com tal magia e esplendor,
eu fico, então descobrindo
por que me fiz trovador!
***
Lembrando sonhos dispersos
e os madrigais que já disse,
eu vou compondo os meus versos
para alegrar a velhice!
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Não são “planos”, afinal,
que ao Brasil vão dar mais brilhos,
mas tão-somente a moral
no proceder dos seus filhos!
*
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Página publicada em julho de 2023
Página publicada em março de 2020
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